quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Corpo de mulher é encontrado com pedra amarrada nos pés e marcas de tiro na cabeça

As autoridades identificaram sangue no trecho da rodovia PB 008 perto de onde o cadáver foi localizado e suspeitam que a mulher tenha sido arrastada pela pista

O corpo de uma mulher foi encontrado na manhã desta quarta-feira (30), no rio Gramame, no distrito de Jacumã, município do Conde, região metropolitana de João Pessoa.
Segundo a polícia, a vítima tinha uma marca de disparo de arma de fogo no queixo, estava com mãos e pés amarrados, uma pedra presa nos pés e o rosto bastante ferido. As autoridades identificaram sangue no trecho da rodovia PB 008 perto de onde o cadáver foi localizado e suspeitam que a mulher tenha sido arrastada pela pista.
A polícia ainda investiga para identificar a pessoa morta, descobrir o que motivou o assassinato e quem são os responsáveis pelo crime.
Até as 11h da manhã desta quarta, ninguém havia sido preso.

Com seca, governo da Paraíba prorroga emergência em 170 cidades


Com a manutenção da seca que vem afetando o Nordeste, o governo da Paraíba voltou a prorrogar a situação de emergência em 170 cidades da região do semiárido do estado. O decreto foi publicado nesta quarta-feira (30) no Diário Oficial do Estado e a prorrogação é válida por mais seis meses. O prazo decretado anteriormente se encerraria no próximo dia 3 de novembro.
No decreto, o governador Ricardo Coutinho afirma que a seca que vem atingindo a região é a maior dos últimos 80 anos. Segundo ele, o fenômeno climático tem gerado danos à saúde e à subsistência em diversos municípios e gerado prejuízos nos setores de agricultura e pecuária.
Com a situação de emergência, o poder executivo fica autorizado a abrir crédito extraordinário para fazer face aos problemas existentes. Ela também permite que sejam dispensados de licitações os contratos de aquisição de bens e serviços necessários às atividades de resposta ao desastre, locação de máquinas e equipamentos e também de prestação de serviços e obras relacionadas com os problemas causados pela estiagemDe acordo com o IBGE, a Paraíba teve a maior redução do rebanho bovino no país em 2012, uma perda de 407.201 animais. A pesquisa aponta que os problemas climáticos tiveram uma parcela significativa de influência nessa queda de produção.

Dilma: Bolsa-Família é a porta de saída da miséria

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira, 30, que o programa Bolsa Família foi criado para ser não apenas a porta de saída da miséria, mas também a porta de entrada em um mundo com futuro e esperança. Em evento de celebração de 10 anos do programa de transferência de renda, Dilma disse que o Bolsa Família é um "programa simples" e que as tecnologias mais sofisticadas nascem de ideias simples.
"É assim que nascem as tecnologias mais sofisticadas, e o Bolsa Família é uma tecnologia sofisticada", afirmou. Segundo ela, o programa funciona tão bem porque tem continuidade. Ela destacou que, sem tratá-lo de forma cuidadosa, não seria possível chegar aonde se chegou com o programa. "Mesmo tendo nascido ótimo, esta continuidade permitiu que ele fosse melhorado pelo empenho e criatividade de todos", destacou.
A presidente disse que, após a introdução do programa Brasil Sem Miséria na sua gestão, o País tem um programa "Bolsa Família renovado". Segundo ela, o novo programa adicionou melhorias ao conteúdo. "O Bolsa Família tem muitos êxitos e muitos resultados positivos. Ele consegue, conseguiu e conseguirá gerar mudanças na vida de cada um dos beneficiários e também com resultados coletivos", afirmou.
A presidente disse considerar um "absurdo" determinar para o beneficiário do programa onde ele deveria gastar o dinheiro do Bolsa Família. "É justamente por isso que ele (o programa) não é esmola, ele é uma transferência de renda (...) para aquela parte da população que o Estado brasileiro (...) tem uma dívida", destacou.
Em seu discurso, ela fez diversos elogios ao seu padrinho político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Dilma, que integrou grupos de resistência à ditadura militar, sua geração acreditava que as transformações "só eram possíveis com as armas". "Com o senhor (Lula) aprendemos que a verdadeira transformação é feita unindo as nossas mãos às mãos dos nossos irmãos", disse. "Descobrimos que a energia pacífica é a grande força motriz da história", concluiu.
Foi assim, disse Dilma, que em uma década foi possível fazer com que 36 milhões de pessoas saíssem da miséria. "Em breve, vamos varrer a miséria absoluta do nosso território", disse.
Impacto
A presidente destacou o impacto do programa na economia brasileira. Citando um estudo recente elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), segundo o qual o Bolsa Família é o programa social com maior reflexos econômicos, a presidente disse que cada R$ 1 transferido representa R$ 1,73 para o PIB.
Ela afirmou ainda que a Organização das Nações Unidas recomenda a muitos países tecnologias semelhantes de transferência de renda. "Mais de 60 nações mandaram emissários ao nosso País para estudar o Bolsa Família", disse. Dilma prometeu ainda em seu pronunciamento que a "eliminação da pobreza é um dos principais objetivos" do seu governo e que o Bolsa Família vai existir "enquanto houver uma só pessoa pobre neste País".
A presidente afirmou que o programa é "emancipador". "É emancipador porque transfere o poder ao cidadão", disse Dilma. Ela acrescentou ainda que o Bolsa Família é um programa que "constrói o poder feminino", uma vez que 93% dos titulares do benefício são mulheres.
"As mulheres ganharam força e autonomia dentro de suas casas", disse Dilma. "Elas provêm suas famílias, e ganharam poder nos espaços públicos. É um reconhecimento do Estado brasileiro da importância da mulher no núcleo familiar", afirmou.
Ela ainda rebateu as críticas ao programa e disse que só não o entende quem não o conhece. "Ou quem, de forma muito obstinada, se recusa a entendê-lo", complementou, citando alguns números do programa, como o total de beneficiários: cerca de um quarto da população brasileira.

Presidente da BBOM anuncia volta às atividades na sexta-feira


João Francisco falou sobre as mudanças que ocorreram após o bloqueio feito pelo Ministério Público Federal que investiga a empresa


O presidente da BBOM, João Francisco de Paula, garantiu que a empresa volta às atividades no próximo dia 1º de novembro. De Paula veio a Lucas do Rio Verde onde participou de evento que reuniu cerca de 500 pessoas na Deseo Club viabilizado pelo grupo King.
João Francisco falou sobre as mudanças que ocorreram após o bloqueio feito pelo Ministério Público Federal que investiga a empresa. Ele garantiu que a BBOM prestou todos os esclarecimentos e que retoma as atividades a partir do próximo dia 1°.
Durante o evento, as pessoas também puderam fazer perguntas ao empresário. Auxiliado pela assessoria jurídica, ele explicou que não há risco para a empresa ter suas atividades suspensas novamente.
Ao final do encontro, João Francisco citou que voltará a Lucas do Rio Verde em novos eventos e que é importante mostrar a sustentabilidade da BBOM. Ele ressaltou que é fundamental mostrar para os associados que o poder está no trabalho. “A nossa empresa é feita de pessoas. O nosso patrimônio não é só as indústrias, os nossos negócios, as nossas lojas, a rede de franquia, mas sim as pessoas, elas que nos fortalecem”, citou.
De Paula não quis detalhar, mas garantiu que a empresa volta em novos moldes, de forma diferenciada para não afrontar a Justiça. “Nós vamos voltar a trabalhar de uma forma que eles (autoridades) entendem como lícita, não que nós entendemos que o nosso negócio é ilícito, mas entendemos, se a justiça assim deseja, vamos fazer da forma como eles acham melhor”, disse.
Entre as mudanças, a BBOM deve modificar o plano de negócios. A partir do retorno, a empresa deve oferecer uma gama maior de produtos para consumo, distribuição de lucros mais agressiva, expansão internacional da marca e produtos comercializados, entre outros itens.
João Francisco adiantou que nem todas as pessoas associadas à empresa antes do bloqueio imposto pela justiça deverão retomar as atividades. O empresário argumentou que essa decisão cabe a elas e que é compreensível, diante das dificuldades enfrentadas no período. “Eu entendo e até apoio. Nós não somos uma empresa que coloca grilhões nas pessoas e exige que ela fique só com a gente. As pessoas estão aí pra procurar e alcançar o sucesso”, observou, acrescentando que os associados que acionaram a Justiça para retomar o investimento feito, terão o direito respeitado. “E vão ser respeitados como pessoas, é o nosso foco”, concluiu.

São Vicente do Seridó: Alunos das escolas estaduais abraçam ginásio de esportes da cidade em forma de protesto.


São Vicente do Seridó - PB: Alunos das escolas estaduais Inácio Claudino e Cícero dos Anjos, em São Vicente do Seridó, localizado no Curimataú e Seridó paraibanos, realizaram na última sexta feira 25, pela manhã, um ato de protesto cobrando do Governo do Estado a reforma do ginásio da cidade. ... 
O protesto simbólico foi realizado por meio de um gigantesco abraço em torno do perímetro do ginásio e gritaram palavras de ordens dizendo: queremos o ginásio. A atitude dos estudantes justifica-se porque o local está interditado a quase 3 anos. A pintura da parte externa do prédio, disfarça a real condição de sua estrutura, que corre risco de desabamento.
Professores e pais se queixam porque seus filhos praticam aulas de educação física no meio da rua, correndo risco de serem atropelados. Não há um local adequado para a pratica das atividades físicas e esportivas. O ginásio da Escola Municipal Damião Zelo, que começou a ser construído na gestão municipal anterior, encontra-se inacabado e sem previsão de conclusão de sua obra.
O Conselho Tutelar de São Vicente do Seridó, juntamente com os diretores Poly Lourenço da Escola Cícero dos Anjos e Raquel Clébia da Escola Inácio Claudino, enviou ofício, há cerca de 4 meses, à 4ª Região de Educação, com sede em Cuité - PB, pedindo uma solução urgente para a questão. 
saovicenteagora.com.br entrou em contato com a prefeita de São Vicente do Seridó, Graciete Dantas, para saber o que a prefeitura pode fazer a este respeito. Ela informou à nossa reportagem que já conseguiu recursos  junto ao Governo do Estado para reformar o ginásio, que tem o nome de Danísio de Souza Gouveia, filho do ex-prefeito Damião Zelo.
Ainda segundo a prefeita, ela espera começar o mais breve possível a tão esperada reforma do ginásio e entregá-lo à população para que os alunos possam ter um local adequado para as práticas esportivas.


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PICUÍ: Capacidade do açude Várzea Grande é de 21.532.659 metros cúbicos. Sete açudes estão secos na PB; situação de emergência é mantida em 170 cidades.


Devido à longa estiagem que afeta o Nordeste, o governo da Paraíba decidiu manter a situação de emergência em 170 municípios do estado por mais seis meses. Até a primeira quinzena de outubro, cinco reservatórios estavam completamente secos. De acordo com levantamento da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), o número já chegou a sete.

O decreto do governo que prorroga o estado de emergência nas cidades foi publicado na edição desta quarta-feira (30) do Diário Oficial. Antes, o prazo terminaria no próximo dia 3 de novembro.

Dessa forma, o Executivo pode conseguir crédito extraordinário para resolver os problemas e também é possível adquirir bens ou serviços sem a necessidade de licitação, desde que voltados exclusivamente aos prejuízos causados pela seca.

O governador Ricardo Coutinho diz que a seca registrada em 2013 é a maior dos últimos 80 anos e o problema tem causado graves danos à saúde e prejuízos econômicos na agricultura e pecuária da Paraíba.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que mais de 407 mil bovinos foram perdidos e boa parte desse prejuízo foi causada pela estiagem.

Açudes
A Companhia de Água e Esgoto da Paraíba (Cagepa) revela que dos 121 reservatórios, 56 têm menos de 20% da capacidade total. De acordo com a Companhia, oito cidades e quatro distritos já estão completamente sem água. Outros 20 municípios e sete distritos passam por racionamento.

Veja abaixo a relação de cidades cujos açudes estão completamente secos na Paraíba, conforme levantamento feito pela Aesa. (Cidade: capacidade do reservatório):

Santa Luzia:11.960.250 metros cúbicos de capacidade
São José do Sabugi: 554.100 metros cúbicos de capacidade
Várzea: 1.132.975 metros cúbicos de capacidade

Picuí: 21.532.659 metros cúbicos de capacidade - Atualizada às 17:22

São João do Rio do Peixe: 2.764.100 metros cúbicos de capacidade
Teixeira: há dois açudes com capacidades de 1.271.560 e 4.920.720, ambos estão totalmente secos

Reservatórios praticamente secos
Emas: 4.230 metros cúbicos, o que representa 0,2% da capacidade de 2.013.750 metros cúbicos.

Ouro Velho: 2.500 metros cúbicos, o que representa 0,2% da capacidade total de 1.675.800 metros cúbicos.

Monteiro (Serrote): 16.250 metros cúbicos, o que representa 0,3% da capacidade total de 5.709.000.

IMAGENS FORTES: Grave acidente mata 3 parentes de secretário da prefeitura de São Vicente do Seridó.


SÃO VICENTE DO SERIDÓ - PB: O Secretário Municipal de Finanças, Rogério Lima, de São Vicente do Seridó, localizado no Curimataú e Seridó paraibanos, perdeu pelo menos 3 parentes em um grave acidente de automóvel no interior do estado da Bahia. Até o momento foram contabilizadas 15 vítimas do acidente, que aconteceu na tarde desta terça-feira 29, em Ipirá - BA, na rodovia estadual BA 414. ... 

Os parentes de Rogério Lima estiveram em um velório, juntamente com outros conhecidos, na cidade de Ipirá, que fica a cerca de 250 km de Salvador - BA e, no retorno à Pintadas - BA, aconteceu o acidente. Assim que soube do ocorrido, o secretário viajou para o local para acompanhar os parentes.


Segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE) o acidente aconteceu por conta de um pneu do veículo furgão que estourou durante o trajeto, provocando o capotamento à altura do km 17, em um trecho que fica entre a Estrada do Feijão e Ipirá. Pelo menos sete pessoas morreram, sendo que quatro delas no local e três após serem socorridas. Duas das vítimas fatais ainda não foram identificadas pela polícia.


Outras oito ficaram feridas, das quais três estão em estado grave e foram transferidas para o Hospital Geral Clériston Andrade, em Feira de Santana - BA; quatro mulheres sofrerem traumas em diversas partes do corpo e foram socorridas para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, e uma ficou noHospital e Maternidade Santa Maria, em Pintadas.


Os corpos das sete pessoas mortas no capotamento foram levados para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Itaberada - BA. Alguns ainda aguardam identificação. Eles passarão por necropsia e em seguida liberados para sepultamento.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

MEC divulga gabarito oficial do Enem 2013.

Provas foram aplicadas nos dias 26 e 27 em 1.661 municípios brasileiros.

Resultado deve sair na primeira semana de janeiro, segundo Mercadante.

O Ministério da Educação divulgou o gabarito oficial da edição de 2013 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As provas foram realizadas no sábado (26) e domingo (27). Os documentos referentes a cada cor de prova estão disponíveis para download no site do Enem.

O resultado individual das provas, que inclui a correção e nota da redação, deve ser divulgado na primeira semana de janeiro de 2014.
Os participantes podem acessar os resultados individuais mediante inserção do número de inscrição e senha ou CPF e senha no site do Enem.

Os candidatos que fizeram as prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e por alguma razão esqueceram de marcar no cartão-resposta a cor do caderno de provas que recebeu ou a frase que continha em destaque (uma coisa ou a outra) terá a prova corrigida, segundo informou a assessoria de imprensa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), autarquia do Ministério da Educação responsável pela organização do Enem.
 
Segundo o edital, a capa do caderno de questões possui informações sobre a cor do mesmo e uma frase em destaque. Cabe obrigatoriamente ao candidato marcar nos cartões-resposta a opção correspondente à cor da capa do caderno de questões. Ele também deve transcrever nos cartões-resposta a frase apresentada na capa de seu caderno de questões.
 
O Inep afirma que, se o candidato transcreveu uma das duas opções (a cor ou a frase da prova), é possível identificar qual cor de prova o candidato realizou, uma vez que para cada cor de prova existe uma frase específica. No caso da prova rosa de domingo, por exemplo, a frase que identifica a cor da prova é "De tudo fica um pouco".
 
Provas de 2013

As 90 questões de ciências humanas e de ciências da natureza aplicadas no sábado trouxeram perguntas que abordavam globalização, a demarcação de terras indígenas, o governo de Juscelino Kubitschek, circuitos elétricos, química orgânica e a transmissão da rubéola. Entre os elementos de cultura pop que apareceram nas questões estava a canção "Disneylândia", do grupo Titãs. Em ciências humanas, os alunos se depararam com diversas charges e cartuns, alguns deles históricos, como um da década de 1930 que falava sobre o voto feminino no Brasil, e outro que ilustrava a época do governo de Juscelino Kubitschek, marcada pelo desenvolvimentismo, mas também pela desigualdade social.
 
Já em ciências da natureza, a prova do Enem trouxe questões clássicas principalmente em física e química, com problemas que pediam conhecimentos como amperagem e voltagem, e outros exigindo o cálculo de massa, mol, além de outras questões de química orgânica. Em outra questão de física, os candidatos tiveram que identificar os diferentes gráficos que representavam adequadamente os movimentos de velocidade nas diversas fases da queda de um paraquedista.
 
A questão mais comentada, porém, foi uma de história do Brasil que, no texto de uma charge, trouxe a palavra "gasolina" escrita com "z". O MEC explicou que a grafia errada tem um contexto histórico e irônico, mas a pergunta acabou virando piada no Twitter.
 
No domingo, a prova de linguagens e códigos trouxe um texto em inglês sobre Steve Jobs, o fundador da empresa de tecnologia Apple, e o candidato tinha de responder qual sua contribuição para a tecnologia. Em português, uma das questões trouxe um trecho da música "Até Quando" do cantor Gabriel o Pensador. Também uma das questões citava os protestos no Egito e a relação deles com a internet. Em matemática houve a predominância de cálculo de área de todos os objetos, cálculo de tangente, perguntas sobre lucro e porcentagem, com exemplos que traziam o aluno para situações da vida real, como calcular o melhor custo/benefício ou saber qual empresa deu mais retorno em menos tempo. Conhecimentos mais específicos sobre logaritmo foram requisitados. A maioria das questões pedia que o aluno soubesse lidar com conversão de unidades, de minutos para segundos, de centímetros para metros, entre outras.
 
As provas foram consideradas puxadas por estudantes e professores. Segundo eles, nesta edição,o Enem ficou "com jeito de vestibular".
 

A divulgação do gabarito oficial do Enem 2013, porém, não pode ser usada como base para o cálculo da nota final dos candidatos. Isso acontece porque a metodologia usada pelo exame leva em consideração outros fatores, e não só o número de questões certas. A Teoria de Resposta ao Item (TRI) usa um conjunto de cálculos e probabilidades baseados no tipo de pergunta que o candidato acerta e no desempenho dos demais estudantes. Entenda como é feito esse cálculo



Uma das imagens usadas para motivar a redação
                                                                                              dos candidatos
Redação
A prova de redação do Enem neste ano teve como tema "Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil". O assunto foi considerado por professores como atual, pertinente e adequado ao formato de redação do exame. Quatro informações serviram como base para a redação, duas imagens e dois textos. Uma das imagens ilustrava uma campanha do governo federal defendendo que as pessoas não dirijam após beber, e a outra trouxe um infográficos com dados de uma pesquisa sobre os efeitos da campanha na percepção da população. Já os dois textos eram informativos e traziam dados sobre acidentes de trânsito e iniciativas de adaptação dos bares à nova legislação, que entrou em vigor em 2008 e, em 2012, se tornou ainda mais rígida.

 
As regras da correção da redação também se tornaram ficaram mais duras neste ano. Inserção de trechos indevidos, como receitas de macarrão e hinos de times de futebol, que fogem ao tema, poderão resultar em nota zero para o candidato. A alteração, inclusive, está explícita no edital da prova, ao contrário das edições anteriores.
 
Além disso, o limite para a discrepância entre as duas notas dos corretores foi reduzido. Neste ano, todas as redações do Enem serão corrigidas por pelo menos duas pessoas. Todas as vezes que as duas notas tiverem uma diferença de mais de 100 pontos, um terceiro avaliador corrigirá a prova para que se chegue à nota final. No ano passado, essa tolerância era de 200 pontos. Se a nota em um das cinco competências (que vai de 0 a 200) tiver discrepância de 80 pontos, a redação também irá para o tercerio corretor.
 
Por causa da mudança, a estimativa do governo é de um aumento no número de redações que passem pela terceira correção. Em 2012, 21% das provas estiveram nessa situação. Agora, ele afirma que essa porcentagem chegue a um terço. Para garantir uma correção mais rigorosa, houve um aumento no número de corretores de 5.692 para uma quantidade prevista de 8.400 segundo o Inep. O número de supervisores também subiu, de 234 para 280, e 35 coordenadores deverão liderar o processo de avaliação.
 

Após a fase de correção, as redações estarão disponíveis para visualização na página do Inep na internet, mas segundo o edital, seu uso será apenas para fins pedagógicos. Os estudantes terão acesso com a senha pessoal gerada no momento em que fizeram a inscrição para o exame. Ainda não há data para essa divulgação.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Governo já investiu R$ 2,3 bilhões para apoiar gestão do Bolsa Família

Recursos do Índice de Gestão Descentralizada (IGD) fortalecem trabalho de cadastramento e acompanhamento das famílias nos estados e municípios. Verba pode ser usada na compra de carros e equipamentos e na qualificação de beneficiários 


No município de Serrinha (BA), a 190 km de Salvador, a beneficiária do Bolsa Família Maria Elci Araújo dos Santos se destaca como a única mulher em um curso de eletricista. Ela aposta na qualificação profissional para conseguir um emprego. O curso, oferecido pela prefeitura, é um exemplo bem sucedido de utilização dos recursos do Índice de Gestão Descentralizada (IGD) do Programa Bolsa Família. O incentivo é repassado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) para apoiar a gestão do programa e do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal nos estados e municípios. Em sete anos, o ministério já investiu cerca de R$ 2,3 bilhões por meio desse incentivo. 

O IGD mede a qualidade da gestão do Bolsa Família e do cadastramento de famílias de baixa renda, em uma classificação que varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior é o recurso federal, que complementa os orçamentos municipal e estadual para fortalecer a gestão do programa. Somente no primeiro semestre de 2013, foram repassados mais de R$ 293 milhões para os municípios e mais de R$ 11 milhões para os estados. De janeiro a julho, 5.373 municípios receberam recurso do IGD. 

“Os recursos podem ser usados em vários tipos de ação, mas precisam ser necessariamente aplicados na gestão do Bolsa Família e do Cadastro Único. Podem ser usados, por exemplo, na compra de um veículo para fazer busca ativa, no pagamento de internet para acessar os sistemas do MDS e da Caixa Econômica Federal e em investimento na qualificação profissional de beneficiários”, explica o Coordenador-Geral de Gestão Descentralizada do MDS, Maurício Fleury Curado. 

Em Serrinha, o IGD varia em torno de 0,76 e o município recebe uma média de R$ 24 mil por mês. Boa parte dessa verba é investida em ações de capacitação de beneficiários no Centro Comunitário de Qualificação, uma escola técnica mantida pela prefeitura desde março de 2009. O Centro atende à população de baixa renda da área urbana, de 162 comunidades rurais e de mais 25 municípios vizinhos. Os alunos estão incluídos no Cadastro Único e são encaminhados aos cursos pela rede socioassistencial. Até agosto deste ano, o Centro Comunitário de Qualificação de Serrinha formou 11 mil alunos. 

“A gente vê que emprego não falta, então a procura é muito grande por pedreiros, pintor predial, eletricista e marceneiro. A gente usa o recurso para a manutenção dos cursos, para comprar material de consumo e kits de qualificação profissional e para a contratação de monitores”, explica o secretário municipal de Desenvolvimento Social, Antônio Luiz Santos Sena.
O planejamento e a prestação de contas do dinheiro passam pela aprovação do Conselho Municipal de Assistência Social. “O Conselho tem uma grande importância da condução das tarefas e das ações que a secretaria tem feito, sem o aval dele a gente não pode fazer nada”, afirma o secretário. “A gente apresenta ao Conselho Municipal, que avalia logo no início do ano, percebe a necessidade e aprova.” 

Com o curso de eletricista em Serrinha, Maria Elci tem esperança de conseguir um emprego. Hoje, ela conta com o Bolsa Família para ajudar a sustentar três filhas e nove netos. Mas o trabalho formal, para ela, será apenas o primeiro passo para realizar outro projeto de vida: pagar um curso técnico de enfermagem. “É o meu sonho, sempre foi, mas eu não nunca tive oportunidade porque é caro. E arrumando trabalho e vou juntando dinheiro para pagar o meu curso, eu vou realizar o meu sonho.”
fonte:http://bolsafamilia10anos.mds.gov.br/node/33260

A vitória das mulheres: com apoio do Bolsa Família, elas mudam seus destinos

Em São Paulo e no interior da Bahia, as histórias de Iolanda Aparecida da Silva, 35 anos, e Maria Lídia Santana, 47, mostram como a transferência de renda proporciona segurança e ajuda a impulsionar mudanças de vida


No tradicional bairro paulista da Freguesia do Ó, os sons da bateria de uma tradicional escola de samba contrastam com a solidão dos dependentes de álcool e drogas que perambulam nas ruas. Ali, há dois anos, Iolanda Aparecida da Silva, 35 anos, viveu dias e noites tenebrosos de desamparo e angústia. Nos braços, a filha Emilly, recém-nascida. No peito, o vazio da ausência dos outros quatro filhos, espalhados por lares diferentes e sofrendo as consequências da vulnerabilidade e da dependência química da mãe: três meninas – hoje com 4, 14 e 15 anos – e um garoto de 7 anos. Uma das meninas, à época com dois anos, logo seria levada para um abrigo, onde permaneceria por oito meses.    
O desejo de retomar a guarda da filha e ver a prole reunida foi o “clique” que Iolanda teve para tomar um novo rumo e tentar mudar seu destino e o das crianças. “Não quero mais essa vida”, determinou. O aviso foi dado ao pai da recém-nascida, companheiro de drogas e de noites ao relento, nas ruas paulistanas: “quero meus filhos todos comigo.” 
“Na audiência com o juiz para ter minha filha de volta, eles disseram que eu precisava primeiro conseguir um emprego e alugar uma casa”, lembra Iolanda. Era 22 de setembro de 2011. Ela procurou o Centro de Referência de Assistência Social (Cras), foi inserida no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e passou a receber o Bolsa Família e o auxílio aluguel, este último pago pelo governo estadual.  
Com ajuda da ex-sogra e avó das duas filhas mais velhas, conseguiu um emprego como doméstica, alugou uma casa, retomou a guarda da filha e colocou todos sob o mesmo teto.  “Eu não tive mãe nem pai e não quero que eles passem o que passei”, desabafa Iolanda, contendo o choro.  
Apoio - “Agradeço a Deus todos os dias por todos que me ajudaram”, comemora Iolanda, que atualmente trabalha fazendo limpeza em um supermercado. Há mais de dois anos longe das drogas e cuidando do lar e dos filhos, ela conta que o apoio dos profissionais do Cras foi muito importante. “Foi uma fase muito difícil. Passei toda a gravidez da minha filha mais nova nas ruas”. Durante o acompanhamento psicossocial, ela não precisou tomar medicamentos para se desintoxicar. “Eles foram muito bons comigo; não tenho do que reclamar não. De vez em quando eu passo lá, falo com um, com outro...”. 
Mãe solteira, ela arca sozinha com as despesas da casa e diz que a ajuda de R$ 230 que recebe do  Bolsa Família é muito importante. “Uso o dinheiro para comprar alimento e para o ônibus da escola dos meninos. Ave Maria, me ajuda muito!”, exclama. “Os meninos estão estudando, a vacinação está em dia e eu tomo injeção [de anticoncepcional]. Minha vida mudou. Eu me sinto vitoriosa”.
Filhos na escola, aumento da qualidade de vida, mais autonomia financeira, cura da dependência e aumento da autoestima são alguns impactos positivos na vida de Iolanda, impulsionados pelo Bolsa Família e pela rede de proteção social do governo federal.  Os números comprovam: a desigualdade social motivada pelo fator renda reduziu entre 15% e 20% nos últimos 10 anos. 
Na Bahia, Maria Lídia progride e ajuda outras mulheres
Em Serrinha (BA), município a cerca de 190 quilômetros de Salvador, 20 mulheres se reúnem em um ateliê improvisado para costurar, discutir os problemas da comunidade e obter uma renda a mais com as peças de artesanato. Entre uma conversa e outra, colchas, almofadas e toalhas coloridas embelezam o espaço e animam o espírito daquelas mulheres batalhadoras. Maria Lídia Santana, 47 anos, é uma delas.  Beneficiária do Bolsa Família, é muito popular em Serrinha e no povoado rural de Campo Redondo, principalmente por sua capacidade de mobilização.
Com o ensino fundamental completo, Maria Lídia fez curso de elaboração de projetos e de corte e costura no Centro de Qualificação Profissional do município e conseguiu que a prefeitura levasse a capacitação para outras 20 mulheres. “Hoje temos três máquinas de costura compradas com dinheiro doado e a gente vende as peças de artesanato até para a Itália”, orgulha-se. 
Os pontos de bordado capitonê e vagonite encantam as clientes pelo detalhamento e criatividade. Uma almofada pode tomar a forma de um coração. A colcha pode trazer quadrados, triângulos e retângulos numa simetria de dar inveja a qualquer um.  “A gente se reúne toda terça e quinta-feira”, explica Maria Lídia. “Nosso objetivo é crescer”.  
Enquanto isso, a ajuda do Bolsa Família  funciona como uma segurança. “Agora apareceu um problema no meu joelho e meu marido está desempregado. Por isso, estou arcando com tudo. O dinheiro do governo ajuda a comprar medicamento, alimentação e material escolar para meu neto”, explica. Com a força de mobilização que tem, Maria Lídia deseja montar uma cooperativa e não precisar mais do Bolsa Família para sobreviver. “Esse é meu sonho”, suspira.

Água para Todos já entregou 401,7 mil cisternas em dois anos

Programa, que integra o Plano Brasil Sem Miséria, bate recorde em setembro, com a instalação de mais de mil cisternas por dia. Meta do governo federal é entregar 750 mil cisternas a famílias do Semiárido até 2014

Brasília, 28 – O programa Água Para Todos, que integra o Plano Brasil Sem Miséria, atingiu em setembro um recorde de entrega de cisternas a famílias do Semiárido. Somente naquele mês, foram instaladas 31.061 tecnologias de captação e armazenamento de água – mais de mil por dia. Desde 2011, quando o plano de superação da extrema pobreza foi lançado, 401,7 mil cisternas foram entregues. A meta do governo federal é chegar a 750 mil até 2014. 

Do total de unidades entregues, mais de 300 mil são cisternas de placa, financiadas pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e por parceiros como a Fundação Banco do Brasil e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Cada reservatório, construído com placas de cimento, tem capacidade para 16 mil litros, suficientes para abastecer uma família de cinco pessoas por até oito meses e, assim, amenizar os efeitos da seca prolongada no Semiárido. As outras, fabricadas em polietileno, foram financiadas pelo Ministério da Integração Nacional. 

Para o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Arnoldo de Campos, este salto na execução do programa se deve ao esforço conjunto do governo federal e dos parceiros. “No primeiro semestre, tratamos de reunir com todos os parceiros para identificar gargalos e pactuar ações voltadas a uma boa execução do programa. Agora estamos colhendo o fruto deste esforço.” 

Mobilização – Com tecnologia simples e de baixo custo, as cisternas de placas mobilizam a própria comunidade no processo de construção. Para se construir uma cisterna, concentração e cuidado são essenciais. Quem garante é o pedreiro José Matias Alves, de 58 anos. Ele é o mais velho cisterneiro do Consórcio Público de Desenvolvimento Sustentável do Território do Sisal (Consisal) e, em um ano e meio, ergueu mais de 70 reservatórios no município de Serrinha (BA). “Leva aproximadamente cinco dias”, calcula Alves, que fez o curso de cisterneiro em junho de 2012 por meio do Programa Água Para Todos. 

José Matias afirma que, antes de o programa chegar à cidade, a vida era muito difícil e que essa ação governamental chega às pessoas mais carentes da região. “Acumular água era complicado e quase impossível. Agora isso mudou. A alegria é muito grande quando chega o caminhão pipa para encher a cisterna”, conta. 
fonte:http://www.mds.gov.br