quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Bolsa Família melhora vida de comunidades e estimula crescimento do PIB


Na cidade e no campo, a transferência de renda associada a outros programas sociais transforma a vida de comunidades e gera retorno para a economia de todo o país: cada real investido em transferência de renda gera retorno de R$ 1,78 no PIB

O efeito mais imediato do Bolsa Família é o alívio da situação de pobreza, do ponto de vista monetário, para as 13,8 milhões de famílias que recebem o benefício. Mas o impacto da transferência de renda vai muito além disso. Além de melhorar a vida de cada família, o programa estimula o desenvolvimento da economia local. E, aliado a outros programas sociais que utilizam o Cadastro Único do governo federal como referência, o Bolsa Família tem transformado a realidade de comunidades inteiras.
Em Novo Hamburgo (RS), o ex-catador de materiais recicláveis Ernani da Rosa viu mudar a vida da sua família e de todos os seus vizinhos. Lá, o Cadastro Único assegurou moradia digna para dezenas de famílias em um residencial do Minha Casa, Minha Vida, construído no bairro Boa Saúde. Ernani havia perdido sua casa, erguida em local de risco, durante um deslizamento de terra. Junto com ela, foram-se todos os pertences da família. “Primeira coisa que eu precisei foi do cadastro do Bolsa Família e daí comecei a receber contribuição. Mais um pouquinho pra frente nós entramos no sistema Minha Casa, Minha Vida”, lembra.
Ernani foi morar no novo bairro, junto com outras famílias que, graças ao Cadastro Único, foram incluídas em programas sociais e deixaram a situação de vulnerabilidade. O efeito dessa mudança refletiu no comércio local. “A partir da chegada dos moradores do Minha Casa, Minha Vida, meu movimento passou a dobrar”, comemora a comerciante Rosange Belinos de Souza. “Em função deles vieram também os mercados grandes”, conta.
Além da comodidade para as famílias do novo bairro, a ampliação do comércio também trouxe mais empregos para os moradores. “A minha vida melhorou bastante, eu consigo manter a minha família. Eu consigo manter a minha filha. Eu agora estou respirando melhor”, diz, aliviado, Luís Fernando de Oliveira, que conseguiu um emprego de operador de loja em um supermercado aberto há pouco tempo no novo bairro.

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