terça-feira, 22 de outubro de 2013

Tiroteio em escola dos EUA mata professor e fere dois alunos


Suspeito de ataque em Nevada teria sido 'neutralizado', segundo a polícia



Um professor morreu e dois alunos ficaram feridos na segunda-feira em um colégio de Sparks, no Estado norte-americano de Nevada, onde um aluno começou a atirar antes de cometer suicídio, segundo autoridades.
Os dois alunos feridos foram internados em estado crítico num hospital da vizinha cidade de Reno, e um deles passou por cirurgia, segundo Tom Miller, chefe interino da polícia de Sparks.
"Um garoto começou a ficar louco e ele puxou uma arma e atira no meu amigo, um dos meus amigos pelo menos", disse um aluno do sétimo ano, identificado como Andrew, a uma TV local.
"E aí ele foi até o professor e diz ‘recue', e o professor começa a recuar, e ele puxou o gatilho. O professor ficou lá caído, ele estava fraco, ele não sabia o que fazer, e estava com muita dor", prosseguiu o garoto, acrescentando que ele e cinco amigos tentaram resgatar o professor baleado, mas foram orientados por um vice-diretor para procurarem um lugar mais protegido.
Incidentes com armas são comuns nos Estados Unidos nos últimos anos, inclusive em escolas, o que motiva um debate nacional sobre o controle das armas de fogo no país. Em dezembro passado, 20 crianças e seis adultos foram mortos a tiros dentro de uma escola primária em Connecticut, num dos mais graves massacres desse tipo já ocorridos.
Geno Martini, prefeito de Sparks, disse que a segunda-feira foi "um dia trágico para a cidade". Em entrevista coletiva, ele disse que "a cidade é muito segura, e esse é apenas um incidente isolado - mas é muito trágico, e estou triste por ter de estar aqui para lhes dizer isso".
Autoridades disseram que o atirador, que era aluno da escola, fez os disparos às 7h16 (hora local), cerca de 15 minutos antes do início das aulas. O atirador não foi identificado, e as autoridades disseram não saber se ele tinha algum alvo específico.
As aulas na escola e numa escola primária vizinha foram canceladas. As autoridades disseram que psicólogos ficarão de prontidão para auxiliar alunos e funcionários que se sintam traumatizados.

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