sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Índice de analfabetismo para de cair e fica em 8,7%, diz Pnad

A maior queda da taxa de analfabetismo foi verificada na região Nordeste.
Sul e Sudeste apresentaram taxas de 4,4% e 4,8%, respectivamente.


A taxa de analfabetismo no Brasil parou de cair. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada nesta sexta-feira (27), em 2012, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade foi estimada em 8,7%, o que correspondeu ao contingente de 13,2 milhões de analfabetos. Em 2011, essa taxa foi de 8,6% e o contingente foi de 12,9 milhões de pessoas.

Em relação aos dados regionais, em 2012, as regiões Sul e Sudeste apresentaram taxas de analfabetismo de 4,4% e 4,8%, respectivamente, tendo a região Sudeste mantido a mesma taxa que no ano anterior. Na região Centro-Oeste, a taxa foi de 6,7%. Na região Norte, o índice é de 10,0%. No Nordeste, em 2012, historicamente observa-se a maior taxa de analfabetismo. A região concentrava mais da metade (54,0%) do total de analfabetos de 15 anos ou mais de idade do Brasil. Mas analisando a evolução em 8 anos, a maior queda da taxa de analfabetismo foi verificada na região Nordeste, de 5,1 pontos percentuais (22,5%, em 2004, para 17,4%, em 2012).

A taxa de analfabetismo no país tem se mostrado maior nos grupos de idades mais elevadas em todas as regiões. Entre aqueles que tinham de 15 a 19 anos de idade, a taxa foi de 1,2%, contra 1,6% entre os de 20 a 24 anos, 2,8% no grupo de 25 a 29 anos, 5,1% de 30 a 39 anos, alcançou 9,8% para as pessoas de 40 a 59 anos e foi de 24,4% entre os com 60 anos ou mais de idade.

Ainda de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), diminuiu o número de brasileiros que não tem nenhuma instrução ou menos de um ano de estudo entre 2011 e 2012. Em 2011, 11,5% da população, o equivalente a 19,1 mihões de pessoas de 10 anos ou mais de idade se encaixam neste perfil. Um ano depois, a situação melhorou um pouco: as pessoas com até um ano de instrução representam 9% da população ou 15,1 milhão.

O estudo investiga dados sobre população, migração, educação, emprego, família, domicílios e rendimento. Foram ouvidas 362.451 pessoas em 147.203 domicílios. Segundo o IBGE, a população residente em 2011 no país era de 196,9 milhões.

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