sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Sentença de acusados de matar executivo da Friboi sai nesta sexta

Humberto de Campos foi assassinado em 4 de dezembro de 2008.
Principal acusada, mulher de Humberto nega; júri recomeça com debates.




A sentença dos réus Giselma Carmen Campos e Kairon Valter Alves, acusados de mandar matar o executivo da Friboi, Humberto de Campos Magalhães, será conhecida nesta sexta-feira (27), quarto e último dia de júri. O crime ocorreu em dezembro de 2008.

O julgamento está previsto para recomeçar às 9h desta sexta, no Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste da capital, com a fase de debates entre a acusação e defesa. Por se tratar do julgamento simultâneo de dois réus, cada parte terá 2 horas e meia para fazer suas apresentações. Primeiro falará o promotor José Carlos Consenzo. Em seguida, é a vez dos defensores dos réus. Se optar pela réplica, o promotor poderá utilizar mais 2 horas. Nesta caso, a defesa tem direito a mais 2 horas para a tréplica. Em seguida, o Conselho de Sentença se reúne para decidir pela culpabilidade ou não dos réus.

Acreditando na condenação dos reús, o promotor antecipou na noite desta quinta-feira (26) que pedirá a prisão da mulher da vítima, Giselma Carmen Campos, que responde ao processo em liberdade, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). "Apesar de estar em liberdade em razão de uma liminar do Supremo, a minha interpretação é a de que não há alcance (a manutenção da liberdade da ré). Ela não tem domicílio no distrito onde ocorre o julgamento. Ela disse para o filho dela que se fosse condenada não ficaria um dia na cadeia e fez ameaças a testemunhas", justificou Consenzo.

O objetivo do pedido de prisão é impedir uma eventual fuga, que, segundo o promotor, "é iminente", da ré. "Ela não mora no distrito onde acontece o julgamento e está com dinheiro", afirmou Consenzo.

A defesa, por sua vez, tenta colocar um ponto de interrogação na cabeça dos jurados para evitar uma condenação de Giselma. "Existe uma norma: na dúvida, decida-se a favor do réu. Eu continuo insistindo que o delegado nunca pegou um áudio dela e ela nunca confessou. Por que ela está solta e todos os demais estão presos?", indagou Mauro Nacif, um dos advogados de defesa da ré.

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